A ideia de que só a plena reintegração do galego na lusofonia, incluída a forma gráfica, salvará o idioma da sua perda acelerada está bem estendida entre o ativismo reintegracionista. Quase diria que opinar assim é senha de identidade. O postulado tem duas versões: 1) a plena reintegração é condição suficiente; 2) a reintegração é necessária, mas não suficiente. Quisera argumentar por que esta visão é imobilista, e por que a reintegração formal na lusofonia seria sobretudo lógica (e nesse sentido, historicamente necessária), mas duma lógica diferente à hegemónica hoje; quero argumentar também que o galego se pode salvar em qualquer das suas visões e formas desde que, precisamente, se abrace essoutra lógica.