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Com o simples intuito de convidar à reflexão, e sem mais motivo que o impulso perante um panorama político onde se focalizam questões muito diferentes que as da língua, eis estas breves Notas Sociolinguísticas de Verão (ou isso esperemos: que “breves” e que “de verão”):
1. Não há futuro para o atual projeto de padronização do galego quanto à constituição deste em língua nacional. E não há futuro não só polo modelo formal escolhido, mas, fundamentalmente, pola base ideológica e o tipo de ações que promove. Embora o modelo formal puder apelar pola sua pretensa fidelidade a uma tradição culta escrita (no oral, que saibamos, não há gravações de Manoel António), o modelo fracassa nas fórmulas de capitalização linguística. Não cria adesões maciças, simplesmente porque essa tradição não existe no plano da vida diária. E não entra noutros processos de formação de capital sobre outras bases pola sua subsidiariedade — económica, simbólica e jurídica — ao quadro de referência español.
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